A colocação de redutores de velocidade perto de escolas pode cortar os acidentes em até 35%. Esse número mostra como é vital esses aparelhos para a segurança viária. Deixa claro também a necessidade de critérios técnicos na hora de por esses dispositivos.
Escolher onde colocar os redutores de velocidade exige mais do que decidir um lugar. Precisamos fazer estudos para entender o movimento de carros, a quantidade de pessoas andando e os acidentes que acontecem ali. A lei de trânsito exige uma permissão clara antes de colocar qualquer coisa, como lombadas.
De acordo com o CONTRAN, é preciso seguir regras para instalar esses aparelhos. Isso inclui verificar os sinais no caminho e estudar as condições da rua. Essas regras são essenciais para manter todos seguros e evitar acidentes, especialmente onde tem muita gente.
Depois de colocar o redutor de velocidade, é crucial avaliar se ele está realmente fazendo a diferença. Mantendo essas práticas, fazemos as ruas mais seguras. Isso ajuda a controlar como os motoristas dirigem e protege quem está andando.
Introdução à Necessidade de Redutores de Velocidade
Os redutores de velocidade são muito importantes para a segurança no trânsito. Eles são necessários em áreas urbanas. Também em lugares onde a velocidade máxima permitida é alta. Tais dispositivos são essenciais em pontos onde há muitas pessoas, como escolas e hospitais.
A instalação desses redutores ajuda a baixar a velocidade dos carros. Isso minimiza muito o risco de acidentes graves. Para colocar redutores fixos, é preciso fazer um estudo a cada dois anos. Já para os móveis, esse estudo é anual. Esses estudos olham os locais mais perigosos, focando na segurança.
Um bom exemplo é a cidade de Jataí, que usou esses dispositivos na BR-158. Esse lugar é perto de escolas e tem muito movimento de veículos. O projeto melhorou a segurança e reduziu acidentes, mostrando como é importante cuidar do trânsito. Assim, todos se tornam mais conscientes sobre segurança viária.
Critérios Técnicos para a Instalação de Redutores de Velocidade em Vias Públicas
Para aumentar a segurança nas ruas, devemos seguir regras do CONTRAN ao colocar redutores de velocidade. Esses critérios ajudam a diminuir acidentes, tornando a circulação mais segura para todos. É essencial para proteger tanto quem dirige quanto quem caminha.
Condições Técnicas das Vias
Antes de instalar redutores, é crucial analisar a situação técnica das vias. Importamos com vários pontos técnicos, tais como:
- A distância entre redutores transversais e esquinas deve ser no mínimo de 15 metros.
- Em vias urbanas, o espaço mínimo entre dois redutores deve ser de 50 metros.
- Redutores só podem ser colocados onde o fluxo é menor que 600 veículos por hora, em horário de pico.
- Não é permitido instalar redutores em locais muito inclinados – mais de 4% em estradas e 6% em ruas da cidade.
- O pavimento precisa estar em bom estado para receber o dispositivo.
Requisitos Obrigatórios Segundo a Legislação do CONTRAN
Segundo as Resoluções do CONTRAN, números 39/98 e 600 de 2016, existem regras claras para essas instalações. Vejamos algumas:
- É preciso fazer um estudo técnico que mostre a necessidade do redutor, por causa do risco ou índice alto de acidentes.
- Deve-se considerar outras medidas de segurança, como estreitar a via, melhorar a sinalização e usar aparelhos de medição de velocidade.
- Os redutores têm especificações técnicas. O Tipo I limita a velocidade a 20 km/h e o Tipo II, a 30 km/h.
Além disso, toda instalação precisa de autorização oficial. Desrespeitar isso pode levar a penalidades. É fundamental seguir as regras para garantir segurança.
Tipos de Redutores de Velocidade
Os redutores de velocidade ajudam muito na segurança do trânsito. Eles vêm em vários formatos e tamanhos para se adequar a cada lugar. Existem principalmente dois tipos: o quebra-molas elevado e o quebra-molas rebaixado.
Quebra-Molas Elevado
O quebra-molas elevado é feito para diminuir a velocidade dos carros com eficiência. Tem a largura da pista, 3,70 metros de comprimento e altura entre 0,08 e 0,10 metros. É perfeito para locais onde a velocidade máxima é de 30 km/h. A Resolução do CONTRAN n. 973/22 diz que para instalar um quebra-molas elevado é preciso autorização e seguir regras específicas.
Quebra-Molas Rebaixado
O quebra-molas rebaixado diminui a velocidade de maneira mais leve. Seu comprimento é de 1,50 metros e a altura fica entre 0,06 e 0,08 metros. É melhor para lugares com muitos pedestres, mantendo a segurança. Sua velocidade máxima é de 20 km/h.
Na hora de escolher entre quebra-molas elevado e quebra-molas rebaixado, é importante pensar no local, na velocidade que queremos e no movimento de carros e pessoas. Os dois são muito importantes para evitar acidentes e fazer com que dirigir seja mais seguro.
Processo de Solicitação e Aprovação
O processo de solicitação de redutores de velocidade começa com uma avaliação técnica cuidadosa. Precisa-se examinar as ruas para decidir onde instalar os redutores. Isso se junta a um estudo técnico de tráfego.
Esse estudo ajuda a encontrar áreas problemáticas. Também mostra onde os redutores são realmente necessários.
Avaliação Técnica
A avaliação técnica olha de perto as condições das estradas e o movimento dos carros todos os dias. Considera-se coisas como quantos carros passam, acidentes anteriores e como os motoristas se comportam. Após compreender tudo isso, dá-se o próximo passo.
Conformidade com o Código de Trânsito
Para que o processo de solicitação de redutores siga adiante, o projeto tem que seguir o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Também precisa respeitar regras do CONTRAN, que falam sobre coisas como altura e espaçamento dos redutores. O projeto também deve obedecer leis de sinalização e segurança nas ruas.
Rol do Estudo Técnico Necessário
O estudo técnico de tráfego traz todas as informações importantes da avaliação técnica. Mostra detalhes como quantos carros passam, a velocidade deles e como as ruas são. Mostre previsões de como os redutores vão funcionar. Esse documento detalhado é vital para aprovação do projeto pelas autoridades.
Para resumir, o processo de solicitação de redutores precisa de atenção a cada regra técnica e legal. A avaliação técnica e o estudo técnico de tráfego são cruciais. Garantem que os redutores melhorem a segurança nas ruas.
Sinalização Adequada para Redutores de Velocidade
A sinalização de trânsito é essencial para o sucesso dos redutores de velocidade. Ela ajuda a manter a segurança nas vias. A Resolução Nº 180, de 26 de agosto de 2005, define regras claras para a Sinalização Vertical de Regulamentação. Ela cobrou dos órgãos de trânsito uma adaptação até 30 de junho de 2006.
Como diz o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume I, a sinalização precisa ter placas de “velocidade máxima permitida”. Também deve alertar sobre “passagem sinalizada de pedestres” e “faixa elevada” perto dos redutores.
As faixas elevadas para pedestres devem estar na mesma altura da calçada, até 15 cm. Isso está no artigo 3º da Resolução n. 495/14. As rampas devem ter inclinação de 5% a 10%, com marcas amarelas em triângulo na rampa.
Ter a sinalização correta é muito importante para não ter acidentes nas ruas. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) guia a criação dessas sinalizações. Precisam ser atualizadas com frequência. A Câmara Temática de Engenharia de Tráfego revisou seu manual em 2006/2007, mostrando a necessidade de seguir as regras corretamente.
Colocar redutores de velocidade e sinalizá-los bem diminui os acidentes em lugares perigosos. Esses locais incluem escolas, hospitais e áreas com muitos pedestres. Por isso, é vital que os profissionais da área sigam as diretrizes com atenção.
Eficácia e Manutenção dos Dispositivos
Para que redutores de trânsito funcionem bem, é vital fazer manutenção regularmente. A manutenção preventiva é essencial para manter esses dispositivos, como lombadas, em boas condições. Isso ajuda a diminuir o risco de acidentes.
Segundo as regras do CONTRAN, a manutenção desses aparelhos precisa de inspeções de rotina e reparos quando for necessário. Existem dois tipos de lombadas. A tipo I tem 1,40 m de comprimento e reduz a velocidade para 20 km/h. A tipo II, mais longa, com 3,70 m, baixa a velocidade para 30 km/h. Ambos os tipos não podem ultrapassar 0,10 m de altura e devem estar espaçados de 100 metros, mas não menos de 50 metros.
Colocar redutores de trânsito de forma eficaz exige estudos detalhados e seguir as leis atuais. Ignorar as normas pode aumentar os custos e causar prejuízos. Pesquisas indicam que é importante considerar o custo mensal por veículo e o efeito no tempo dos ônibus ao pensar na eficácia e manutenção desses redutores.
Conclusão
É fundamental seguir critérios técnicos rigorosos quando colocamos redutores de velocidade. Isso assegura que estamos de acordo com as leis de trânsito do Brasil. A lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, conhecida como Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e a Resolução 600 do CONTRAN destacam isso. Eles dizem que lombadas precisam ser colocadas baseadas em estudos técnicos. Esses estudos devem mostrar um alto risco de acidentes.
A maneira como os redutores de velocidade são instalados e sinalizados afeta diretamente a segurança nas estradas. Eles ajudam a prevenir acidentes e melhorar o fluxo do tráfego. Aspectos como largura da rua, inclinação, distância entre os redutores e a quantidade de carros são cruciais para decidirmos se um redutor será colocado ou não. Se não fizermos isso direito, podemos enfrentar problemas legais e até ter que remover as lombadas. Tudo isso está explicado na Resolução n. 973/22 do CONTRAN.
Antes de colocar um redutor de velocidade, precisamos da aprovação de um órgão responsável. Por exemplo, a EMDEC em Campinas precisa okay isso. Isso está em linha com o artigo 94 do CTB. Investir na segurança das estradas, seguindo um processo de avaliação técnica rigoroso, cumpre a lei. Mas não é só isso, também faz com que as ruas sejam mais seguras e organizadas para quem usa.